Alberto Villar
Acerca das Viagens ao Interior do Teatro, só posso dizer como é gratificante o prazer de transmitir à gente nova o fascínio da milenar arte teatral. No final de cada espectáculo repleto de jovens com os seus anseios, a sua irreverência, mas também a sua adesão total e o seu entusiasmo. Como é gostosa a sensação de poder pensar: "Missão cumprida! Viva o Teatro!".
Estreou-se como amador na cidade de Leiria, no Grupo Miguel Joaquim Leitão.
Profissionalmente estreia-se na companhia Rafael de Oliveira com a qual percorreu o país em sucessivas digressões.
A sua carreira, aliás, é fortemente marcada por várias digressões tanto em Portugal, como no estrangeiro, nas distintas companhias a que pertenceu, nomeadamente na de “Amélia Rey Colaço/Robles Monteiro”, “Metrul” (onde foi também encenador), “Francisco Ribeiro” ou no “Teatro de Todos os Tempos” e na Companhia Independente de Teatro.
Participou em várias peças para rádio e televisão.
Actor do elenco do Teatro Nacional D. Maria II desde a sua reabertura, participou em várias peças designadamente “Auto da geração humana”, “O Judeu”, “Pedro, o cru”, “Auto de Santo António”, “As fúrias”, “Ricardo II”, “Felizmente há luar” , “As alegres comadres de Windsor” ou “Os filhos do sol”.
Neste teatro exerceu ainda as funções de director de cena.
Recentemente foi director de cena da peça “A casa do lago” nas Produções La Feria, no Teatro Politeama.
Como bolseiro do Ministério da Cultura frequentou, em 1982, um curso de encenação e “régie” no Teatro Nacional de Chaillot sob a orientação de Antoine Vittez.